SOB AS NÉVOAS DA GUERRA
Naqueles dias, a história era escrita com
Dor, sangue, morte e destruição
Stalingrado resistia ao cerco final
Em um cenário medonho e aterrorizante
Meu Deus, quantas vidas perdidas
Quanta destruição, quantos sonhos interrompidos
Sob a espada do irracionalismo mais brutal
Nas últimas horas do apocalipse
O exército vermelho entrou em Berlim
Anna Pavlovna dirigia o trânsito
No portão de Brandemburgo
Em Paris, De Gaulle anunciava
A libertação da pátria ocupada
Num rito de incrédula esperança
Numa Londres envolta no martírio
E na névoa do medo e do desespero
A pequena Rose escrevia FIM
Era 13 de maio de 1945.
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